Sou ou não sou?
Não sei quem sou, como estou, para onde vou…
Não sei quem sou, como estou, para onde vou…
Povo e Governo não me dão valor,
Muitos me chamam de professor…
Às vezes penso, sou.
Mas quando vejo o salário
E o ambiente de trabalho,
Logo digo, não sou.
É só olhar como nos trata
O gestor,
Corta o ponto por
Minutos de atraso. Que horror!
Só para se firmar diretor.
Com essa humilhação,
É melhor negar minha identidade profissional
E gritar bem alto:
Não, não, não sou professor,
Sou alguém
Que por algum tempo
Ensinou ao meu opressor.
Diretor do Sintepe – João Alexandrino.