Na manhã desta quinta-feira (8) o Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) promoveu mais um ato público reivindicando valorização profissional da categoria, repercussão do piso em toda a carreira, climatização de todas as escolas da rede estadual, merenda de qualidade para os estudantes e uma série de outras reivindicações que estão em negociação com o Governo do Estado.
O ato teve início em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco e seguiu em marcha até o Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo Estadual. Também na tarde de hoje, o Sintepe senta à Mesa de Negociação com a Secretaria de Educação de Pernambuco. A pauta da discussão de hoje é acerca de assuntos educacionais. A pauta financeira está marcada para 16 de maio.
A presidente do Sintepe, Ivete Caetano, enfatizou a importância da união da categoria para pressionar o governo. Na pauta financeira, o Sindicato reivindica aplicar em todo o plano de carreira da educação reajustes acima do Piso do Magistério, que em 2024 foi estabelecido em 3,62%.
Em 2023, o Governo de Pernambuco deixou de fora de qualquer reajuste salarial mais de 52 mil trabalhadores da educação ao não aplicar o índice de 14,95% na carreira, apenas reajustando o salário de quem estava abaixo do piso.
“A valorização profissional está diretamente ligada às nossas mobilizações. O Sintepe vai estar nas escolas quando houver denúncia de racismo, homofobia, quando cair um teto da escola, quando não tiver merenda, quando não tiver ar-condicionado, salário, plano de carreira. O Sintepe vai estar em todas as lutas que dizem respeito aos professores, analistas e administrativos da educação pública estadual”, afirmou Ivete Caetano, presidenta do Sindicato.
Além de pleitear a valorização profissional, o Sintepe tem atuado incisivamente em defesa das escolas e da comunidade escolar, evidenciando a realidade de algumas unidades estaduais com problemas sérios de estrutura. Muitas dessas escolas enfrentam condições insalubres para estudantes e professores, incluindo salas de aula de PVC, falta de ar-condicionado em meio a um calor extremo e merenda insuficiente para atender a todos os alunos.