Desenvolvimento com Trabalho, Renda e Direitos. Esse é o tema do 10º Congresso Nacional da CUT. O evento começou no dia 3 de agosto e termina amanhã, dia 7. O Sintepe enviou 18 representantes para São Paulo, com intuito de mantê-los informados sobre os últimos acontecimentos do meio sindical. O objetivo da entidade é que todo o conhecimento adquirido pelos representantes, depois, seja passado a categoria.
Na opinião de um dos diretores do Sintepe, Paulo Rocha, o Congresso é muito importante para que se estabeleça novos debates sobre os acontecimentos mundiais.
O professor e integrante da comitiva do Sintepe, José Martins não perde nenhuma das palestras. Ele diz com toda convicção. “O evento está respondendo aos objetivos e ao tema. Ele está cumprindo com a sua função”. A CUT nesse Congresso está formando uma secretaria de meio ambiente. O ministro dessa pasta, Carlos Minc, assinou uma portaria que estabelece o acesso do trabalhador a todo convênio meio ambiente – empresa.
O sindicalista também destacou a palestra da economista Tânia Bacelar e da senadora Marina Silva. “Elas falaram sobre o desenvolvimento econômico atrelado ao meio ambiente. Além de aprofundar a discussão sobre a produção de gases que criam a carbonização do planeta”, frisou. Os representantes do Sintepe também assistiram a representações de sindicalistas dos cinco continentes.
Numa das palestras de ontem, dia 5, fez um pronunciamento o vice-ministro do Trabalho e dos Assuntos Sociais da Alemanha, Klaus Brandner. Satisfeito com o sindicalismo puxado (sic) pela CUT, ele falou sobre as relações de trabalho em seu país, que apresentou um dos menores índices de desemprego na crise mundial. Para Brandner, as relações de trabalho entre patrão e empregado foi a causa do baixo índice.
O Congresso é a instância máxima da CUT e é por isso que são discutidas políticas, conjunturas internacionais e eleição para a nova direção da Central, triênio 2009/2012.
Fotos: João Carlos Mazella
