Professores: também excluídos
Publicado nos jornais nos dias 5 e 6 de setembro
Neste 7 de setembro completamos 188 da chamada Independência do Brasil. Durante todo esse tempo as classes dominantes continuaram imprimindo profunda exclusão ao povo, iniciada com a exterminação indígena, seguida com a escravidão negra, a concentração da terra e vários períodos de ditadura.
Para nós, trabalhadores em educação, desde a época do império tem sido negado o Piso Salarial. Engana-se quem imagina que arrochando os salários dos professores está atingindo apenas a categoria.
O resultado disso é que no Brasil há carência de professores nas disciplinas de exatas e praticamente não se formam mais professores de química. Em Pernambuco, com tadas as imposições da Secretaria de Educação, seguimos com os piores desempenhos educacionais e não temos mão de obra devidamente qualificada, como tem mostrado as experiências em Suape. Tudo isso rima com os piores salários do Brasil.
Este ano, em março, fomos duramente atacados com a Lei Complementar n° 154. Os efeitos catastróficos da Lei em questão poderão ser corrigidos durante a reformulação do Plano de Cargos e Carreiras. Para isso, entretanto, é necessário que o Governo apresente propostas dignas durante o processo de reformulação do Plano, pois não aceitaremos propoições que mantenham a exclusão dos trabalhadores em educação.
Aliás, no dia 23 de setembro haverá a próxima reunião, devendo a categoria continuar atenta. Em 7 de setembro vamos às ruas lutar por mais emprego, limite da propriedade da terra e pelo Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN).
AÇÃO IPSEP – A Sceretaria de Aposentadas/os cotinua recebendo os contracheques de novembro de 1998 a maio de 200, inclusive o do 13° salário.
AGENDA
07/09 – Grito dos Excluídos, com concentração às 9h, na Praça Oswaldo Cruz, na Boa Vista.
Até 12/09 – Plebiscito popular pelo limita da propriedade da terra. Urnas na sede e núcleos regionais do Sintepe. Informações no www.limitedaterra.org.br.
