Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Margaridas saem de Recife rumo à Brasília

Margaridas saem de Recife rumo à Brasília
Pensando em fortalecer a ação estratégica das mulheres trabalhadoras e garantir visibilidade, reconhecimento e ampliar as conquistas das mulheres do campo e da floresta, 28 pessoas da direção e da base do Sintepe saíram de Recife ontem (14), rumo à Brasília para participar da IV Marcha das Margaridas.
A atividade será realizada na capital federal nos dia 16 e 17. A plataforma da Marcha está dividida em sete eixos que incluem melhores condições de trabalho e participação política, violência no campo e reservas extrativistas. A atividade integra a agenda permanente do Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR) e de movimentos feministas. O cerrado brasileiro nos próximos dias irá se vestir de roxo e receberá uma média de 100 mil pessoas de todas as parte do Brasil para participar da IV Marcha das Margaridas, cujo tema é: “Desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade”. .

As atividades têm início amanhã (16), às 9h, com o lançamento da Campanha Contra os Agrotóxicos. Às 10h, no Congresso Nacional, as mulheres fazem ato público focado no tema da violência no campo. Nesse dia, as mulheres vão entregar uma pauta de reivindicações ao Congresso e devem contar com o apoio da atriz Letícia Sabatella, ligada à organização não governamental (ONG) Humanos Direitos.
No dia 18 , uma representação do Sintepe acompanhará em Brasília, a Plenária da Frente Nacional Contra Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto.
O Canto das Margaridas não só vai alegrar a Marcha, mas irá representar outra forma de linguagem para revelar a luta por igualdade de direitos e oportunidades entre homens e mulheres.

“Olha Brasília está florida
Estão chegando as decididas
Olha Brasília está florida
É o querer, é o querer das margaridas”.
História – A primeira Marcha das Margaridas foi realizada em 2000, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Para servir como denúncia do projeto neoliberal, as trabalhadoras rurais também apresentaram uma pauta de reivindicações para negociação com o governo. Grande parte das reivindicações voltou a integrar a pauta das marchas seguintes, realizadas em 2003 e 2007, no governo Lula, período em que foram obtidas as maiores conquistas.
A Marcha presta uma homenagem a líder sindical Margarida Maria Alves. Ela era presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba e defendia os interesses dos trabalhadores rurais, além de incentivá-los a buscar os seus direitos. Margarida foi cruelmente assassinada em 1983.
Assista ao vídeo clicando aqui

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