Governo de PE não dialoga e povo nas ruas exige educação pública de qualidade
Coluna publicada nos dias 30 de junho e 1 de julho
A negociação específica, entre o SINTEPE e o Governo do Estado, agendada para o dia 26 de junho, na prática não aconteceu. A comissão de negociação do SINTEPE chegou à Secretaria de Administração onde foi recebida pelo Secretário Adjunto. A discussão foi incipiente e as ausências dos Secretários da Administração e da Educação, prejudicaram ainda mais o debate em torno das questões pendentes de interesse direto dos Funcionários Administrativos e dos Técnicos Educacionais.
Apesar dos protestos da Comissão de Negociação, não tivemos avanços. Questões relativas ao reajuste salarial, à data-base, ao PCC, ao SIEPE, dentre outras, foram remetidas para uma nova reunião ainda sem data prevista.
O SINTEPE vai continuar cobrando a negociação com o Governo e na próxima Assembleia, que será confirmada para este mês de julho, vamos discutir e deliberar os encaminhamentos e as ações para intensificarmos, caso necessário, o embate com o Estado, na defesa de nossas legítimas e necessárias reivindicações.
No tocante à Educação de uma forma mais ampla, os protestos espalhados por todo o Brasil, fizeram ecoar em todo o país, reivindicações de nossa categoria, a favor de uma educação pública gratuita e de qualidade para todos.
A aprovação pela Câmara dos Deputados, da destinação dos royalties do petróleo para Educação (75%) e para a Saúde (25%) é um sinal claro de que as coisas podem e estão mudando. A discussão dos 10% do PIB para a educação, outra reivindicação dos Trabalhadores da área, ganha espaço no debate do Plano Nacional de Educação (PNE). A luta pelo ensino de qualidade nunca foi e nunca será em vão e hoje, reforçada pelo povo nas ruas, ganha mais visibilidade.
Nós, sempre fomos uma categoria de muita luta e de muita mobilização, porém, devemos nos posicionar contra atos de vandalismo, violência, saques e depredações, inclusive seguindo o exemplo dos manifestantes que tentam impedir essas ações durante as mobilizações.
O povo na rua! A luta continua!