Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Felizes lutas antigas – II

Felizes lutas antigas – II
Publicado nos dias 9 e 10 de janeiro
O ano de 2011 chega trazendo dores de cabeça para a categoria causada por pendências e por questões novas.

No dia 28 de dezembro de 2010, o Sintepe realizou ato na Secretaria de Educação, denunciando fechamento de turmas de EJA, de turnos escolares e impedimento de matrículas nos 1º e 2° anos do Ensino Médio em diversas GREs, sobretudo, na Recife Sul.
Na ocasião, uma comissão do Sintepe, da CUT e do Conselho Estadual de Educação em reunião com as representantes da Secretaria de Educação, apresentou uma lista de escolas com os problemas descritos, ficando a Secretaria de responder por documento, o que não fez até agora.
Ficou acertado que a Secretaria de Educação faria reunião com a citada gerência para que essa revisse a suspensão de matrículas nas séries iniciais do Ensino Médio, com o intuito de matricular os alunos nas Escolas de Referência, uma vez que o problema estava localizado naquela GRE.
A Secretaria também reconheceu que janeiro é mês de férias e dessa forma não cabe chamar os professores para resolver problemas de localização e tantos outros.
Contudo, chega janeiro e a cantilena continua: a Lei Complementar 154 se mantém em vigor, uma vez que não foi concluída a reformulação do PCC, a Recife Sul e outras GREs continuam impedindo matrículas em turmas do Ensino Médio (talvez desrespeitando a deliberação da Secretaria de Educação) e, o absurdo, o Bradesco chamando os professores para comparecerem as escolas para assinar contrato e abrir conta-corrente.
O Governo faz licitação para escolher o banco que vai ficar responsável pelo pagamento dos servidores estaduais ativos, aposentados e pensionistas, que foi ganha pelo Bradesco. Pela licitação é obrigatória a abertura de conta-corrente, para isso cada pessoa teria que fazer contrato com o banco.
O Sintepe discorda desse procedimento, pois, os servidores têm o direito de receberem seus proventos através da conta-salário. Como o Governo não aceitou, o Fórum dos Servidores levou o caso ao Ministério Público de Pernambuco, solicitando a sua intervenção.

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