Escola sem professor. Denúncias continuam
Publicado nos jornais nos dias 19 e 20 de março
Durante a semana que passou, o Sintepe recebeu diversas denúncias das precárias condições de trabalho nas escolas. O momento mais forte se deu durante a Plenária dos Funcionários, sexta-feira, dia 18.
Entre os problemas apresentados estão: escolas faltando professor de várias disciplinas; aulas de educação física às 11h, em quadra descoberta; necessidade de rodízio no uso dos birôs e cadeiras nas secretarias e salas de aula das escolas.
Enquanto isso, o Governo do Estado de Pernambuco tem feito questão de aplicar uma gestão nas escolas baseada em concepções da incaitiva privada. fazendo coro com diversos governos, propõe um conceito de meritrocracia que não é debatida com os trabalhadores, não considera as peculiaridades da educação e nem o contexto da escola pública.
o quadro faz surgir inúmeras perguntas, por exemplo: um colégio privado ficaria, até o final de março, sem professor em cinco disciplinas, como está ocorrendo com a Escola Landelino Rocha?
Quando a secretaria de Educação for pagar o bônus por desempenho prejudicará os profissionais dessa escola, uma vez que ela provavelmente não atingirá as metas? E a carga horária dos alunos, como ficará? Essas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas.
Plenária dos Administrativos
A plenária do dia 18 debateu a reformulação do PCC e a necessidade do plano se adequar à profissionalização dos funcionários, além das precárias condições de trabalho.
Na ocasião, o presidente do Conselho Estadual de Educação, senhor Fernando Antônio Gonçalves, informou que está em andamento a formatação de cursos superiores para os funcionários administrativos da educação. Portanto, estamos a caminho de mais uma conquista.
PARABÉNS – No próximo dia 26 de março, o SINTEPE completa 21 anos de lutas e história. Parabéns para todas e todos que com a disposição e o sonho de valorizar a educação pública, construíram e constroem esse sindicato.
