Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Educadores e alunos realizam ato, em Jaboatão

Educadores e alunos realizam ato, em Jaboatão
Cansados de posturas autoritárias do gestor, os trabalhadores em educação da Escola de Referência em Ensino Médio Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, realizaram na manhã desta quarta-feira (7), um ato.
A atividade foi para cobrar que a Secretaria de Educação tome providências.
Segundo o corpo docente, há quatro meses que o gestor Marcelo José de Araújo assumiu a direção da escola e de lá para cá, só arbitrariedades. “Ele extinguiu Conselho Escolar, coagiu a tesoureira a assinar cheque em branco e se os alunos ficarem contra ele, terão as notas alteradas, porque ele tem a senha do sistema”, assegurou a professora de Geografia e Empreendedorismo, Márcia Oliveira.
As queixas não param e o professor de Filosofia, Iron Mendes enfatiza a necessidade do reestabelecimento da normalidade pedagógica. “Queremos com esse ato tranquilizar os pais dos alunos e melhorar as condições da escola. Existe a necessidade de se ter um Conselho Escolar com participação dos pais dos alunos para elevarmos o padrão da escola”, garantiu. Na unidade de ensino não existe Conselho Escolar, Grêmio, ou qualquer entidade representativa.
Os alunos da Escola de Referência Vila Rica, também se mostram indignados com o comportamento do atual diretor, ao relembrar um fato, “Os alunos ficaram sem entrar na escola porque estavam com a camisa da gincana e não a farda da escola”, enfatizou o estudante do 1º ano, Moab Ferreira. Caio Sérgio, 17, garante que a merenda é diferenciada para o diretor e para os alunos, além da falta de material pedagógico, os estudantes reclamam também da postura autoritária do gestor porque não escuta o corpo discente. Além dos problemas gerenciais, um muro caído há 35 dias, também foi outro ponto tratado no protesto.
Quem chegava ao ato via um caixão e várias faixas seguradas pelos estudantes cobrando medidas mais eficazes para o comportamento do diretor. O caixão foi o objeto simbólico utilizado para enterrar palavras como: falta de democracia, autoritarismo e ditadura.
A representante setorial do Sintepe, Roza Pedra Rica sublinha “Queremos prestação de contas da escola, porque ele diz que manda e que quem vai sair são os professores e não ele”. O corpo docente da unidade de ensino garante que a atividade tem como objetivo buscar a paz para instituição e enfatiza também, que o ato simbólico vai entrar na história da Escola de Referência em Ensino Médio Vila Rica.
O diretor da Escola, Marcelo José de Araújo foi procurado pela nossa equipe e garantiu que considera a atividade legítima e que a Secretaria de Educação vai se encarregar de outros encaminhamentos.
Em busca de solução concreta, os professores se reunirão com o secretário de educação, Anderson Gomes, na tarde desta quarta-feira (7).

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