Educação quer mais
Os trabalhadores em educação da rede estadual, reunidos em assembleia, aprovaram a pauta de reivindicações da campanha salarial educacional 2012, entregue ao Governo do Estado desde o dia 08 de março. Depois de cobranças do Sintepe, os representantes do Governo pré-agendaram uma reunião para o próximo dia 29 de maio.
Neste contexto, continuamos atentos e cobrando a confirmação da negociação da pauta. Outros assuntos, surgidos no cotidiano escolar, certamente serão incluídos na discussão com o Governo. Entre eles, as insatisfações que acompanham o dia a dia dos professores e dos funcionários, muitas já começando fora do ambiente escolar, são problemas como: insuficiência de linhas de ônibus, paradas distantes em locais esquisitos e falta de segurança nas proximidades de escolas.
No interior das unidades de ensino, as reclamações dos profissionais da educação giram em torno das dificuldades em conciliar de forma adequada as tarefas pedagógicas e o atendimento à excessiva exigência burocrática feita aos professores.
Dentre os termos usados pela nossa categoria para retratar o fato mencionado, dois chamam a atenção: escravidão e massacre. Outros assuntos que com certeza estarão, também, presentes no debate Sintepe X Governo, são: perícias médicas, SASSEPE e decreto para seleção de diretor escolar.
PROTESTO EM PRIMAVERA
Os professores de Primavera, na Mata Sul do Estado, protestaram pelas ruas da cidade, em defesa da aplicação da Lei do Piso Salarial. Cobraram, também, melhores condições de trabalho e agilidade nas respostas aos requerimentos da categoria (em alguns casos esperam mais de seis meses por uma resposta).
Em represália ao Movimento, a Prefeitura retirou o transporte dos professores que trabalham na zona rural e, como se não bastasse, mandou suspender o pagamento de uma diferença salarial devida aos profissionais do ensino.