Hoje, no Dia do Servidor e da Servidora Pública, a diretoria do Sintepe e todos/as trabalhadores/as em educação participaram da mobilização nacional pela valorização profissional e contra a destruição do serviço público no Brasil através da PEC 32. A manifestação contou com a participação dos Núcleos Regionais do Sintepe.
No Recife o ato ocorreu em frente à Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco). A categoria formada por servidores e servidoras públicas cobra valorização. “Apesar de hoje ser considerado o dia do servidor e da servidora pública, nós estamos na luta pelos direitos garantidos pela Constituição de 1988, que estão sendo subtraídos por um governo genocida”, destacou a presidenta, Ivete Caetano.
A Reforma Administrativa promovida pela PEC 32 pode destruir o serviço público como se conhece hoje, abrindo espaço para a privatização do setor público no Brasil, enfraquecimento e perseguição aos trabalhadores e trabalhadoras. Em um cenário ainda mais grave, a PEC da Destruição, se aprovada, pode permitir a extinção de órgãos fiscalizadores do Poder Executivo, como o Ministério Público. “Os servidores e servidoras conquistaram uma série de direitos sociais na luta. Não é à toa que a Constituição de 88 é conhecida como cidadã, onde se definiu como seria a organização do serviço público para a sociedade brasileira. É preciso manter esses direitos”, afirmou Ivete.
A Reforma Administrativa é a PEC da rachadinha, um nome bonito para CRIMES como concussão, peculato, corrupção e organização criminosa. Precisamos de pessoas capacitadas trabalhando nos hospitais, nas escolas e na segurança pública. A Reforma Administrativa irá colocar apadrinhados, sem capacitação, para atender a população. “Hoje é o Dia Nacional de Luta pelo serviço público e contra a PEC 32, os servidores e servidoras foram às ruas em todo o país, inclusive na frente do Congresso Nacional para garantir melhor qualidade do serviço público. Bolsonaro é um mentiroso que quer transferir o serviço público para a iniciativa privada, por isso estamos na luta”, enfatizou Paulo Rocha, presidente da CUT/PE.