Representantes de movimentos feministas e sociais do Brasil, Argentina, Espanha e Itália, estiveram reunidas, na noite de quarta-feira, dia 5, no Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores, CUT. O objetivo do encontro foi lançar oficialmente a adesão da CUT a Frente Nacional pelo Fim da Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto. A secretária Nacional da Mulher, Rosane Silva, coordenou a mesa e deixou clara a satisfação em fazer parte do movimento.
A representante da Central Sindical dos Trabalhadores Argentinos (CTA), Dora Martines destaca à luta do gênero “A mulher precisava ter o direito de decidir sobre seu corpo e determinar a hora de ter um filho conforme a sua vontade”. Para que de fato, as mulheres tenham a última palavra sobre seu corpo, é necessário que as leis assegurem a legalização do aborto no Brasil.
Especialistas no assunto dizem que o tema é para ser tratado como saúde pública, porque muitas mulheres foram vítimas de abortos clandestinos. No Maranhão, depois de centenas de trabalhadoras terem sido condenadas e penalizadas pela prática do aborto, ficou claro que o movimento seria fortalecido com a unidade. De uns tempos para cá, o tema vem ganhando adeptas aqui e lá fora. O que precisa ser feito é agregar esforço para barrar qualquer ilegalidade.