A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e os representantes de suas entidades filiadas estiveram reunidos, neste sábado (25), para avaliar as atividades realizadas em todo o país contra as reformas da Previdência e Trabalhista e encaminharam que será mantida a jornada de lutas da educação rumo à greve geral da classe trabalhadora em abril. Nova mobilização no dia 31 de março será uma preparação para o próximo mês.
Segundo Rafael Henrique de Jesus, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Lauro de Freitas, na Bahia (Asprolf), a Greve Geral do dia 15 de março foi a primeira grande resposta dada ao conjunto de ataques perpetrados nesse atual governo.
“Em Lauro de Freitas, houve atividades muito profícuas com aulas públicas nos principais bairros do município. À medida que a gente esclarecia os principais pontos sórdidos dessa Proposta de Emenda Constitucional, as pessoas iam se sensibilizando, compreendendo a gravidade dos ataques e aderindo a essa manifestação e a esse entendimento e multiplicando as informações sobre esse processo. Saio daqui com a sensação de dever cumprido, mas com a ideia de que a gente tem que fortalecer esse movimento”, disse Rafael.
Para a secretária de Aposentados e Assuntos Previdenciários da CNTE, Selene Barboza, a Greve Geral foi um movimento muito grande e vai continuar na pauta da Confederação. “A reforma da Previdência ainda ameaça os trabalhadores, e nós continuaremos na luta. Uma das principais atividades que já estamos encaminhando é um grande dia 31 de março. Para esse dia, estamos convocando a categoria e toda a sociedade para estar na rua fazendo um grande movimento contra a reforma da Previdência, contra a terceirização, contra a reforma trabalhista, e em favor do Brasil”, afirma Selene.
O presidente da CNTE, Heleno Araújo, garante que haverá ainda muita mobilização nesse país. “Nós mostramos a esse país que é possível parar e mostrar nossa insatisfação com o que acontece no Congresso Nacional. São medidas terríveis para a classe trabalhadora e para toda a população brasileira, e nós não podemos permitir que sejam aprovadas. Por isso, o dia 31 de março vai ser outra grande referência. Não é possível massacrar ou continuar massacrando o povo brasileiro”, confirma.
Fonte: Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)