Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Paralisações e atos públicos marcam Dia Nacional de Luta pelo Piso Salarial, Carreira e em defesa do Ensino Médio

Em todo o país, profissionais da educação se mobilizaram, nesta terça-feira, 19 de março, em defesa da valorização profissional de toda classe trabalhadora e por um ensino médio de qualidade. Entidades sindicais filiadas à CNTE, de norte a sul do Brasil, foram às ruas e utilizaram as redes sociais para manifestar as necessidades dos trabalhadores e para o ensino básico público.

Moções aprovadas na Conae 2024 são publicadas no site do FNE

O Fórum Nacional de Educação (FNE) torna público o conjunto das 57 (cinquenta e sete) Moções aprovadas na Plenária Final da Conferência Nacional de Educação – Conae 2024. Os textos foram elaborados pelos Delegados e Delegadas que participaram da Conferência, em Brasília, manifestando posicionamentos sobre temas de caráter Nacional e/ou Internacional. As Moções foram submetidas à Plenária Final da Conferência, sendo aprovadas as que cumpriram o Regimento e foram consideradas pertinentes pela maioria dos participantes.

Com participação do Sintepe, Conae 2024 aprova texto que guiará construção de novo PNE; luta continuará com tramitação no Congresso Nacional

Participante e presente na luta da construção do documento de referência que guiará as metas do Plano Nacional de Educação 2024-2034, o Sintepe esteve representado e participante da Conferência Nacional de Educação (Conae 2024), que aconteceu em Brasília (DF) e chegou ao fim, nesta terça-feira, 30 de janeiro. O Sintepe foi representado pela presidenta Ivete Caetano, a vice-presidenta Cíntia Sales, a diretora para Assuntos Educacionais, Marília Cibelli e o diretor de Formação Sindical, Jerônimo Galvão.

Sem grandes novidades, lei que determina diretrizes para valorização profissional de professores é sancionada

Após tramitar por cinco anos no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (17), a Lei 14.817/2024, que estabelece diretrizes para a valorização de professores da rede pública de educação. Entre as condições, a legislação assegura um plano de carreira, formação continuada e jornada de trabalho de 40 horas para professores, diretores, inspetores e técnicos. 

Enfim, o piso salarial do magistério público sai em 2008: direito conquistado na política e na justiça – Por Heleno Araújo

O último artigo dessa série que reconstruiu um pouco da trajetória de luta por um piso salarial nacional profissional para os/as profissionais da educação contou como essa meta apareceu na lei do FUNDEB de 2007. Uma pauta central da luta dos/as trabalhadores/as em educação desde o século XIX no Brasil, a instituição de uma referência básica nacional de remuneração para os/as professores/as brasileiros/as veio a ser positivada na legislação brasileira somente no ano de 2008. Depois de pouco mais de um século de lutas e mobilizações, mesmo que circunscrito aos/às profissionais do magistério e, portanto, não abarcando a todos/as os/as profissionais da educação, como sempre se pautou a agenda da CNTE, o direito a um piso nacional aos/às professores/as veio junto com o governo do primeiro presidente do país de origem popular.