Administrativos cobram incorporação da gratificação e valorização através do PCCV
O Sintepe realizou, hoje (12), a Plenária dos/as Administrativos/as no auditório G2 da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), no Recife. A discussão teve como pauta principal a Campanha Salarial Educacional 2019 e a Reforma da Previdência. Com uma participação reduzida por causa das fortes chuvas, a Plenária contou com a participação de integrantes da Direção Executiva, Assessoria Jurídica, Vice e Presidência do Sintepe.
Durante plenária, o funcionário administrativo João Alexandrino, diretor do Sindicato, cobrou avanços em relação à Reformulação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, a incorporação dos R$ 127 aos vencimentos e à possibilidade de ampliar a jornada diária de seis para oito horas para os/as funcionários administrativos/as.
O presidente do Sintepe, Fernando Melo, repassou aos presentes que, no final da manhã, seria iniciada uma mesa de negociação específica na Secretaria de Educação e que, na ocasião, o Sindicato não iria abrir mão da incorporação dos R$ 127 aos vencimentos e nem de lutar pelo reajuste retroativo a janeiro. Na Campanha Salarial Educacional 2018, o Sintepe não abriu mão do reajuste de 6,81% para analistas e administrativos e, como o governo não cedia, esse reajuste virou uma gratificação de R$ 127,00 (correspondente aos 6,81%). O acordo em mesa, porém, era de incorporar essa gratificação aos vencimentos do segmento e que o reajuste deste ano (4,17%) seria em cima dos vencimentos com a gratificação já incorporada.
A Presidência também alertou o segmento sobre a Reforma da Previdência que, se aprovada com o texto original, poderá reduzir a distribuição de remédios obtidos por ação judicial a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com os dados da Folha de São Paulo de hoje, a PEC 06/2019 altera o parágrafo 5º do artigo 195 da Constituição Federal, que trata da Seguridade Social (Previdência, Saúde e Assistência Social).
A professora Valéria Silva, Vice-Presidente do Sintepe, falou sobre a importância da mobilização da classe trabalhadora para barrar a Reforma. Ela lembrou que, em 2018, o então Presidente Michel Temer foi derrotado e não conseguiu conquistar os 3/5 de votos da Câmara dos Deputados. Para Valéria Silva, é preciso deixar de lado qualquer tipo de rusga criado durante a eleição e mirar esforços na mobilização popular para barrar a Reforma.
Em seguida, a advogada Andrielly Gutierrez, integrante da Assessoria Jurídica do Sintepe deu início à sua palestra sobre a Reforma da Previdência e como isso afetará os/as trabalhadores/as em geral e especificamente os/as trabalhadores em educação, aposentados ou não.