Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Ações e desafios foram apontados no combate à homofobia

Ações e desafios foram apontados no combate à homofobia
A diretora para assuntos internacionais da CNTE e vice-presidente da Internacional da Educação, Fátima Silva, participou do II Encontro Estadual sobre a Diversidade Sexual – LGBT, no auditório do Sintepe.
A atividade realizada no último dia 12, destacou a necessidade de se elaborar práticas pedagógicas no combate à homofobia.
Na mesa coordenada pelo diretor do Sintepe, José Ivo estava além da representante da Comissão de Combate a Homofobia da OAB-PE e também primeira presidenta da ONG Leões do Norte, Dra. Manoela Alves, a profissional da educação de nome internacional, Fátima Silva. Segundo Silva é fundamental o apoio que o Sintepe tem dado na formação dos professores. A educadora iniciou a explanação com a frase do professor, Boaventura Sousa Santos “Temos o direito de ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza”.
Como forma de contextualização, a história se fez presente nas primeiras palavras ao apontar um novo paradigma na educação, a nova cultura e os novos valores. Para Fátima, o combate à violência e ao preconceito se dá através de políticas educativas com caráter social, político e cultural. A sindicalista destacou ainda que esse é um momento de visibilidade da luta contra a homofobia e uma oportunidade para “Conquista de direitos e políticas públicas na afirmação da cidadania LGBT”.

Em julho de 2010, a Argentina se tornou a primeira nação latino-americana a autorizar homossexuais a se casarem e adotarem filhos. Nesse mesmo ano, o México concedeu aos homossexuais os mesmos direitos de casamento dos heterossexuais. Em 2011, no Brasil, o Supremo Tribunal Federal aprovou o reconhecimento da união estável para casais do mesmo sexo. No país, 11 Estados trabalham com mais afinco a diversidade sexual. Pernambuco está entre eles.

Entre os desafios apontados por Silva estão: ampliar a inclusão da temática nos sindicatos, dar visibilidade à cultura do respeito e acolhimento, mudando mentalidades e quebrando preconceitos. “Devemos intensificar o combate à violência e ao bullying e aprovar o projeto de lei que criminaliza a homofobia. Temos que reconhecer que existem diversas formas de família”, bradou. O papel da escola garante Fátima, é acolher as pessoas, independente das diferenças. “A escola é formadora de opinião e será responsável também em construir a cidadania”. Ao final, a educadora deixou o e-mail para os participantes do II Encontro Estadual sobre a Diversidade Sexual – LGBT [email protected]

Fotos: Agência JC Mazella.

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