No mundo moderno levamos uma vida exaustiva mental e fisicamente degradando homens e mulheres e isso é parte do novo ordenamento da exploração no século XXI. Nesta conturbada realidade social e política, chegamos a uma surpreendente constatação: a humanidade está numa encruzilhada histórica ou mantém o rumo da fome, da concentração de renda, da desigualdade entre ricos e pobres, tendo a grande mídia em seu favor com o velho lema “sempre foi assim e sempre será”. “A desigualdade é natural na raça humana”. Ou se teremos um século de luzes, com distribuição de renda, com escolas públicas de qualidade, um judiciário com direitos iguais, um sistema de saúde público que atenda a todos, que os recursos públicos sejam para investimento na vida do povo, e igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, liberdade, e conquistar outro Estado brasileiro com democracia.
As reviravoltas no mundo árabe e europeu, as praças ocupadas por milhares de pessoas em todo o mundo, as marchas dos brasileiros à Brasília com suas diversas bandeiras de luta, representam a resistência a está ordem capitalista estabelecida.
Podemos ter uma nova vida social? A capacidade humana e tecnológica nos permite ter tempo livre para desenvolver nosso potencial individual, poderíamos ficar mais tempo com a família. Reduzir a violência e ampliar o horizonte com novos paradigmas. Pode isso acontecer? Por incrível que pareça às condições já estão dadas para essa forma de vida, vejamos:
1. A renda per capita em Pernambuco é próximo de 10 mil reais. (10 mil por pessoa)
2. Segundo a revista Carta Maior “Ao longo de 150 meses até maio de 2011, governo federal, estados, prefeituras e empresas estatais destinaram R$ 947 bilhões ao pagamento de juros da dívida, segundo estatísticas do Banco Central (BC). Só em 2011, o superávit primário já custou R$ 64 bilhões aos cofres públicos”. Pagamos para ricos e ainda devemos.
3. A safra nacional de grãos 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas, mais um recorde de produção. 153 milhões de toneladas divididas por 192 milhões de habitantes = 0,79 milhões de toneladas/ano por pessoa no Brasil.
Estas duas notícias provam esta possibilidade. Ou não?
A grande contradição é que “a produção é coletiva, mas a apropriação é privada”. De outro jeito, todos trabalharam e 1% da sociedade se apropriou de quase toda riqueza.
Para contrapor a está situação é preciso conquistar uma nova etapa com desenvolvimento com distribuição de renda, e isto exige muita luta e organização do conjunto dos trabalhadores.
E a principal arma é a unidade dos trabalhadores em torno de um novo projeto nacional de desenvolvimento, atuando de forma consciente, com ações claras e discernimento do que pode avançar na atual situação. Afinal, os quilombos a sua época, nos libertou da escravidão.
As organizações por local de trabalho
As organizações de base devem ajudar os trabalhadores a se unirem em torno de bandeiras unificadas para superar o que vivemos. E hoje é muito fácil, assim como temos mais de mil amigos no Facebook, no Orkut, etc., podemos ter uma rede de pessoas que repassam as informações e organizam as ações.
A consciência da necessidade de organizar os trabalhadores nas bases se dá em meio a uma intensa luta ideológica contra idéias burguesas/neoliberais que, com objetivos profundamente antidemocráticos, investem na tentativa de desmoralizar e desacreditar a atividade política de uma maneira geral.
As organizações de base são as raízes que alimentam as informações e as decisões a serem tomadas pela direção do sindicato. Muitas vezes cobramos dos diretores da nossa entidade o que fazer, sem municiá-los sobre o que se passa na base. Portanto, os sindicatos devem ter representantes por local de trabalho em todos os locais, com pessoas que possam sempre que necessário comunicar a direção as arbitrariedades e a opressão, as confraternizações e as alegrias, debater política e sindicalismo e propor ações. Contribuindo na luta por uma sociedade justa e com igualdade de oportunidades.
Zélito Passavante
SINDICATO DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
Fundado em 26 de março de 1990
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