A luta pela redução da jornada de trabalho, sem redução de salários continua. As centrais sindicais organizam mobilizações e paralisações em empresas e comércios com jornada de trabalho superior a 40 horas semanais para pressionar a votação da proposta de emenda constitucional. O calendário de atividades vai ser definido ainda esta semana. Além da Central Única dos Trabalhadores (CUT), participarão também da reunião, a Força Sindical, a Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), a Nova Central, entre outras.
Elaborado pelas centrais sindicais junto com o Ministério do Trabalho, também está o projeto de lei, responsável em criar regras para a terceirização. O secretário geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo deixa claro “A ideia é pedir prioridade à tramitação do projeto”, frisou. É provável que os dois temas, tanto a redução da jornada de trabalho, quanto as regras para terceirização causem polêmica entre os patrões e os trabalhadores no Congresso Nacional.
As centrais sindicais argumentam, se o projeto de lei for aprovado serão criados 2 milhões de vagas para empregos no país. Em contrapartida, os empresários afirmam que em vários países a redução de jornada de trabalho não conseguiu aumentar as vagas.