A defesa da escola pública continua
Coluna publicada nos jornais nos dias 29 e 30 de abril
A 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), foi vivenciada, também em Pernambuco, no período de 23 a 27 de abril. O SINTEPE organizou uma programação com aula pública, audiências em Câmaras de Vereadores e debates.
A Semana da Educação teve como objetivos assegurar o pleno cumprimento da Lei do Piso Salarial dos Professores, defender a carreira profissional do Magistério e exigir a imediata aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), com ênfase na aplicação de 10% do PIB no ensino público.
A defesa da escola pública continua! O Projeto do PNE e a Lei de Responsabilidade Educacional, em debate no Congresso Nacional, precisam apontar diretrizes para a concretude de políticas públicas que visem universalizar as matrículas e garantir o aprendizado de qualidade com equidade.
Nas questões mais locais, o SINTEPE exige à imediata revogação do decreto nº 38.103 de 25 de abril de 2012, publicado pelo Governo do Estado, regulamentando o processo de seleção para função pedagógica de diretor e diretor adjunto. Ao mesmo tempo, reivindica de forma veemente a eleição direta para diretor e diretor adjunto das escolas estaduais.
Fórum dos Servidores – CUT/PE reivindica renegociação de dívida de cartão de crédito
Mais de dez mil servidores estaduais (muitos da educação), se viram envolvidos numa complicada situação. A utilização de cartão de crédito, com parte da cobrança em folha de pagamento e outra parte através de boleto bancário, gerou, devido a mudanças na margem de consignação, uma dívida em proporções extravagantes. Com o desespero tomando conta de muita gente, o Fórum dos Servidores, coordenado pela CUT/PE, reivindicou ao Governo uma solução para o problema.
Assim, o Diário Oficial do Estado anuncia que a partir da segunda-feira (30/04), as Instituições Bancárias estarão convidando para uma renegociação, envolvendo desconto, diminuição nos juros e parcelamento em até 120 meses. Não havendo mais pagamento através de boleto bancário, somente desconto em folha. Dessa forma, aqueles com pendências financeiras relacionadas a este caso, devem ficar atentos.
