A carência de professores no Brasil
Publicado nos jornais nos dias 17 e 18 de abril
O Brasil todo debate a importância da educação para o país atingir um desenvolvimento sustentável, com redução das desigualdades sociais e ma distribuição de renda mais equitativa. Existem avaliações, inclusive de setores da sociedade que não militam na educação, que sem investimento massivo nela o país não alcançará o patamar desejado pelos trabalhadores em geral.
Para construir a educação pública almejaa é necessário que o Brasil passe a investir 10% do PIB com a mesma. Porém, tal investimento não pode ser realizado a partir da ideia de alguma mente iluminada, notadamente daquelas que oriundas da iniciativa privada pouco entendem do serviço público e não sabem das relações sócio-econômicas que interferem no desempenho dos estudantes e trabalhadores em educação.
As precárias condições de trabalho e as baixas remuneraões têm afastado os jovens do magistério e repercutido negativamente em todo processo educacional. Os últimos levantamentos indicam uma carência de 100 mil professores para as séries iniciais do Ensino Fundamental, além das 270 mil nas áreas de ciências e exatas.
A situação ainda se agrava por conta da área de engenharia estar aquecida, pagando salários atraentes e, em consequência, retirando das salas de aula muitos desses profissionais que lecionam matemática, física e química.
A Campanha Salarial Educacional do Sintepe, com pauta de reivindicação e calendário de mobilização aprovados no 8º Congresso, reflete o compromisso com a transformação da educação.
Por outro lado, o Estado não pode suportar as salas de aula, dar tratamento diferenciado para estudantes e professores ao seu bel prazer, insistir na gestão autoritária e, na prática, obrigar os professores a terem mais de um vínculo para se manterem, o que acarreta consequências ruins para a saúde dos profissionais e para o processo de ensino-aprendizagem.
Para superar esse quadro é necessário aprofundar a gestão democrática, que vai além da eleição direta nas escolas, bem como é fundamental que os trabalhadores em educação tenham acesso ao crescimento econômico de Pernambuco, pois isso se reverterá para toda a sociedade.
AGENDA
Dia 19/04: Debate com o secretário de Educação, Anderson Gomes, no Sintepe, às 14h.
Lançamento da Marcha das Margaridas, às 15h, no SINDPD.
SINDICATO DOS TRABALHADORES E DAS TRABALHADORAS EM EDUCAÇÃO DE PERNAMBUCO
Fundado em 26 de março de 1990
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