A luta contra a PEC 32 mobilizou a diretoria do Sintepe a participar do Seminário a “PEC 32 e o Estado Brasileiro”. O evento que ocorreu nesta sexta-feira (20) na Alepe compõe o conjunto de atividades da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, responsável pela análise dessa PEC.
A presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, pontuou durante o debate sobre a sociedade pensar no estado que deve ser construído. “Aqui a discussão não é apenas sobre os servidores públicos, mas sobre o estado e que sociedade nós queremos. Historicamente temos que recuperar o senso comum que estabeleceu a sociedade brasileira como indivisível e nós sabemos que ela não é assim, ela é desigual, excludente e preconceituosa. Qual é a intencionalidade política de uma Reforma Administrativa numa sociedade assim?”, indagou Ivete.
A opinião do Sintepe é que a Reforma Administrativa não vai resultar em economia para o Governo e que servirá para favorecer a terceirização do serviço público, beneficiando políticos donos de empresas terceirizadas, nepotismo cruzado, apadrinhamento político e esquemas de corrupção, contribuindo ainda mais para a desigualdade social no país através da retirada de direitos do/a trabalhador/a e da população. “A Reforma Administrativa não garante direitos. A PEC 32 é a negação dos direitos dos/as trabalhadores/as e do povo”, completa Ivete.
O Sintepe destaca que os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação estão de olho nos deputados que são favoráveis à essa barbaridade que é a PEC 32. Sobre esse ataque aos direitos dos/as servidores/as públicos/as, a presidente do Sintepe pontua que “vai ter luta, mobilização e denúncia e se essa reforma passar, a gente quer dizer que 2022 está aí e nós vamos responder nas urnas”.
O seminário contou com a presença do vice-presidente, Ronildo Oliveira; de membros da diretoria como Cíntia Sales, Ivan Rui, Jeronimo Adelino, Jorgiane Araújo, Katiane Silva e do presidente da CUT/PE, Paulo Rocha.