A deputada Teresa Leitão (PT) pediu ao Governo de Pernambuco que reabra as negociações com os professores, em greve há quase um mês. Na Reunião Plenária desta quinta (13), ela solicitou o apoio dos colegas nesse sentido. Apesar de ser considerado ilegal pela Justiça, o movimento paredista deve prosseguir, conforme decidido pela categoria em assembleia geral nessa quarta (12).
A paralisação atinge apenas as atividades presenciais dos docentes, que seguem ministrando aulas remotas. “Eles defendem que a volta ao ensino presencial só deve ocorrer depois da imunização”, pontuou a petista.
Teresa afirmou que o Poder Executivo adotou uma “conduta estranha” em relação ao assunto, ao acionar o Judiciário para obrigar os educadores a suspenderem o movimento. “O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe) foi condenado a pagar R$ 200 mil por dia, enquanto a greve perdurar”, relatou.
A deputada salientou que a paralisação “não é trabalhista, mas pela valorização da vida”. Ela propôs a retomada do diálogo por parte do Governo do Estado e reforçou que os professores precisam ser vacinados para voltar a trabalhar presencialmente em segurança. “Já enviei um ofício ao Executivo e espero que haja sensibilidade para a questão. Sem negociação, não se chega a lugar nenhum”, observou.
O deputado José Queiroz (PDT) apoiou o pedido da colega. “Sou solidário com o pleito dos docentes por prioridade na vacinação, assim como endosso o mesmo para mototaxistas, motoristas de lotação e bancários. Enfim, todos os trabalhadores que têm contato presencial no atendimento precisam ser imunizados”, declarou.
