Na manhã desta quinta-feira (4), o Conselho Nacional de Entidades (CNE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aprovou o calendário de lutas da categoria para o ano de 2021. As mobilizações aprovadas na última reunião, realizada em 16 de dezembro de 2020, foram mantidas com alguns acréscimos.
A orientação geral é manter a dinâmica de indicar dias de paralisação/greve/movimentos nacionais, semana de mobilização em defesa da educação pública, campanhas salariais educacionais, campanhas em defesa da valorização dos/as trabalhadores/as em educação e da classe trabalhadora em geral. Além disso, é preciso manter a participação nas atividades promovidas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e demais Centrais Sindicais, da Internacional da Educação (IE) e da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL), além das propostas pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo (FBP e FPSM).
Veja a seguir os principais eixos e ações agendadas para o ano.
>> Campanha Nacional da CNTE em defesa da VIDA e dos Serviços Públicos
– Vacina para todos/as, com os/as trabalhadores/as em educação na fase 1 das prioridades: defendemos o retorno às atividades presenciais, mas vacinados/as, com testagem em massa, rastreamento e as demais medidas de Segurança Sanitária. Para isso, os sindicatos vão instituir Comitês de Fiscalização junto à comunidade escolar para verificar as condições das escolas.
– Manutenção do Auxílio Emergencial: a educação apoia a classe trabalhadora que, atingida pelas medidas de distanciamento social para reduzir o avanço da pandemia da Covid-19, necessita de apoio para se alimentar e sobreviver neste período.
– Fora Bolsonaro: campanha pede o impeachment do presidente Bolsonaro pois o governo federal não está priorizando a educação e vem negligenciando a saúde pública, colocando milhares de vidas em risco, além de promover o desmonte de serviços públicos essenciais para a população.
>> Mobilizações agendadas para 2021
