A Assepe realizou hoje (6) sua Assembleia Geral, no auditório do Sintepe. O tempo, entretanto, não foi suficiente para debater a reestruturação do Sassepe. Com a aprovação dos servidores, a mesa diretora decidiu que uma nova Assembleia Geral será realizada no dia 27 de junho, às 9h, no auditíorio do Sintepe, para amadurecer a discussão e definição do tema.
De acordo com representantes da Assape, a reestruturação do sistema de assistência médica é necessária, uma vez que o Sassepe vem acumulando dificuldades ao longo dos anos. A gestão dispersa do sistema, o déficit mensal, o passivo elevado da sua rede credenciada, gestores escolhidos por critérios políticos em detrimento do critério técnico são apenas alguns das dificuldades que precisam ser sanadas pelos servidores estaduais e pelo governo. “A decisão precisa ser coletiva e precisa da responsabilidade de todos”, atentou a Presidenta da Assepe, Florentina Cabral (Morena).
Além dos pontos citados, existe ainda o entendimento do Tribunal de Contas de Pernambuco e do Ministério Público Estadual que se o Sassepe recebe dinheiro público este deveria estender o seu serviço à toda a população de forma gratuita. Entretanto essa não é a finalidade do Sistema e não é o desejo do governo e servidores. De acordo com dados da associação, os trabalhadores contribuem mensalmente para o Sassepe com um valor de R$ 21 milhões, já o governo contribui com apenas R$ 7 milhões e 800 mil.
Para garantir que os entraves do Sassepe sejam sanados e que o Sistema continue destinado aos servidores estaduais e seus dependentes, os servidores estaduais precisam definir sobre a sua restruturação. A criação de uma autarquia especial para gerir o Sassepe e de uma organização social para gerir a rede própria vem sendo discutida pelos profissionais do estado. A mesa da Assembleia Geral foi coordenada pela Presidenta da Assepe, Florentina Cabral (Morena), pela Secretária Geral da associação, Marinalva Lourenço, e pela diretora, Beatriz Gomes.
