Ainda tem gente que atrapalha
Publicado nos jornais nos dias 18 e 19 de julho
Esta semana os trabalhadores em educação retornam aos locais de trabalho, a luta pela conquista de um escola pública de boa qualidade social continua. Os desafios nem sempre são os mesmos.
Os problemas causados pelas cheias atingiram a educação de diversas formas. Trabalhadores em educação perderam casas e móveis, escolas foram danificadas ou estão ocupadas com desabrigados, incluindo estudantes e pais. É com pouco “descanso” de uns e profundas tristezas de outros que as aulas serão retomadas.
Porém, nem todas as escolas estão em condições de retomarem as atividades normais nesta semana, uma vez que não há tempo hábil para construir ou fazer as reformar emergeciais nas escolas atingidas, bem como não há condição de transferir as pessoas que estão alojadas nesses lugares.
Num rompante de autoritarismo, a Secretária Executiva da Seretaria de Educação do estado afirmou que as aulas começarão em todas as escolas no dia 19 de julho, quando ela sabe da situação em que estão colocadas as cidades atigindas pelas cheias.
Infelizmente, existem setores na gestão da educação que querem ser mais catastróficos que a Lei Complementar 154 ou as enchentes. Aliás, o autoritarismo que se reflete também nas cobranças relativas aos diários escolares.
Com relação a isso fica um questionamento; quando o governo proporcionará condições dignas de trabalho como: salários, material didático adequado, número condizente de estudantes por sala e entrega dos diários de classe no primeiro diade aula?
Nesse dia o governo terá razão para, democraticamente, cobrar questões que hoje faz de forma equivocada. A todos e todas, um bom retorno às aulas.
APOSENTADOS/AS – A reunião de julho está marcada para o dia 27, às 14h, no Centro Social da Soledade, por trás da igreja da Soledade.
