Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Governo desarruma a rede escolar – Não viu o resultado do Prominp

Governo desarruma a rede escolar – Não viu o resultado do Prominp
Publicado nos jornais nos dias 12 e 13 de dezembro
Com o Decreto 35.957 de 30/11/10, adiando as frágeis eleições escolares, o Governo do estado de Pernambuco afastou mais um pouco a gestão democrática das escolas, ao invés de discutir com o Sintepe os ansesios da categoria.
Pois bem, a forma utilizada ara baixar o referido decreto, sem debate, é a mesma que durante este ano lançou várias leis que recaíram pesadamente sobre os servidores e que neste momento dá passos para desarrumar a grade curricular, por consgeuinte, a própria rede escolar.
Para desarrumar a rede, a Secretaria de Educação está divulgando nas escolas, conforme denúncias recebidas, as seguintes equivocadas decisões:
1) diminuição da carga horária de ciências (quando química é uma das grandes dificuldades dos nossos alunos e se formam pouquíssimos professores na área, assim deveria haver incentivo em torno dessa disciplina);

2) orientação aos diretores para não matricularem estudantes do 1º ano do Ensino Médio em turmas regulares (o intuito é colocar os estudantes no Travessia para “corrigir” a distorção idade-série, ou, objetiva garantir matrículas nas escolas de tmepo integral, em ambos os casos, decisões alheias aos anseios da comunidade escolar);

3) retirar professores do curso noturno para colocá-los no Travessia (programa que utiliza apenas dois professores por turma, inclusive ministrando aulas em disciplinas para as quais não são formados, não melhora os salários da categoria, deixa professores com dificuldades de localização e mantém a contratação temporária, com profissionais sem diversos direitos).
As precárias remunerações e condições de trabalho dos profissionais da educação, notadamente a longa jornada de trabalho dos professores, somadas à falta de diálogo produtivo com a categoria, envolvendo estudantes e comunidade escolar, estão na base das péssimas notas obtidas pelos candidatos a uma das vagas dos cursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural – Prominp, quando dos 68.536 inscritos, só 8,7% atingiu a nota mínima para classificação: 2,0.
Com isso, as vagas ofertadas não completamente preenchidas, acabando com o sonho de muitos pernambucanos (ver coluna da semana passada).

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