Terror nas escolas continua
Publicado nos jornais nos dias 6 e 7 de fevereiro
Há muito tempo o salário dos professores da rede estadual de ensino está em queda livre. A acentuada perda no poder de compra, deconrrente do histórico e brutal arrocho salarial, obriga professores, por questão de sobrevivência, a vivenciarem uma exaustiva jornada de trabalho, com a até três expedientes por dia.
Muitos desses profissionais têm dois e atés três vínculos empregatícios (redes estadual, municipal e particular).
Atualmente, numa prova de total falta de sensibilidade e ignorância de fatos relativos aos profissionais da educação, o Governo do Estad, sob alegação de reordenamento da rede escolar, trata os professores como se fossem meros objetos, sem nenhum valor e sem nenhuma história de vida, jogando-os de um lugar para outro e sem paraddeiro definido.
O terror, a incerteza e a insegurança invadiram centenas de escolas em todo o Estado. Vai secretário, vem secretário e tudo continua igual.
Docentes com anos de trabalho, de uma hora para a outra, ficaram sem sala de aula, sem local para trabalhar e ameaçados de não receberem os seus salários (o pior do Brasil).
Tudo isso, decorrente de uma polítca governamental que fecha turmas e turnos escolares, deixando professores em disponibilidade e sujeitos a todo tipo de prejuízo profissional e salarial.
O Sintepe protesta veementemente contra esse descalabro gerencial, que desconsidera e desrespeita fortemente o professor, principal autoridade no processo da educação escolar.
DESORGANIZAÇÃO NA REDE – Diante da desorganização da rede, deixando professores sem turmas e sem escola, o Sintepe está convidando o Secretário de Educação, Anderson Gomes, para debater a questão no dia 10 de fevreiro, às 14h, no auditório do sindicato.
AGENDA – 14/02 – Assembleia geral, às 9h, no Teatro Boa Vista (ao lado do Colégio Salesiano).
