Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

No centro das atenções?

No centro das atenções?
Coluna publicada nos dias 6 e 7 de janeiro de 2013
O ano de 2013 chegou e com ele os grandes desafios de sempre. No nosso caso específico, colocarmos a educação no centro das atenções é a luta cotidiana. Para dificultar ainda mais as nossas legítimas pretensões enquanto educadores, este ano não tem eleição, pois pelo menos durante as campanhas eleitorais, em cima dos palanques e nos guias da TV e do rádio, além das páginas da internet da maioria dos candidatos, a educação é destaque e vira, mesmo que momentaneamente, prioridade.
Embora rapidamente depois das posses, a maioria dos nossos governantes e dos parlamentares, não coloque a educação no patamar que, para o bem de toda a sociedade, deveria estar.
Todo mundo sabe, os fatos comprovam e as histórias de outras nações confirmam, o desenvolvimento de um povo passa necessariamente por investimentos sérios na área educacional.

Não há e não haverá educação pública com a qualidade plena que se necessita e deseja, enquanto o profissional da educação não for levado a sério. Não adianta inventar modismos, não adianta mandar um “pinguinho de alunos” ao exterior (comparando com o número total da rede pública estadual), não adianta investir em tecnologia (distribuindo tablets), não adianta “enfeitar” os prédios das escolas e esquecer o principal vetor do processo de ensino e de aprendizagem: O PROFESSOR.

Em mais ou menos um mês, estaremos de volta às salas de aula. O nosso compromisso com o aluno e a sociedade, infelizmente não será, mais uma vez, suficiente para que atinjamos os níveis que (verdadeiramente) a educação pública deveria, há muito tempo, ter atingido. O descaso histórico para com a educação, por parte da grande maioria dos governantes, parece, pelo menos pelo final de 2012 e início de 2013, que vai continuar. Sendo assim, o Brasil deverá permanecer ocupando as vergonhosas últimas colocações nos exames internacionais de educação.

Mesmo com todos os problemas que nos envolvem enquanto educadores, vamos, dentro do possível, aproveitarmos as nossas férias coletivas e tentarmos recarregar as nossas “baterias” para na perseverança e na luta, como sempre foi, colocarmos de verdade, a educação no centro das atenções, buscando assim construirmos efetivamente uma nação democraticamente consolidada e socialmente desenvolvida.

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