Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Cúpula dos Povos Frente ao G20 articula evento sobre soluções para crises mundiais

Da CNTE,

Encerrou nesta quarta-feira (3), a 4ª Plenária Nacional de organização da “Cúpula dos Povos Frente ao G20”. Desde o dia 1º de julho, representantes da sociedade civil, sindicatos, entidades e movimentos sociais de todo o país estiveram reunidos na sede do Sindicato dos Comerciários, no Rio de Janeiro, discutindo os preparativos da iniciativa que visa denunciar as falsas soluções que os países membros do Grupo dos 20 propõem às crises da atualidade, apontando as contradições e a parcela de responsabilidade deles para a desigualdade social e econômica no planeta.

Representando a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), o secretário de Relações Internacionais, Roberto Leão, e a diretora Executiva Duda Queiroga, estiveram presentes nas atividades, articulando questões voltadas para a programação do encontro que acontecerá paralelamente às atividades oficiais da Cúpula do G20.

Marcado para os dias 18 e 19 de novembro deste ano, também nas mesmas datas, chefes de Estado e de governo dos países do G20, além de outras nações convidadas, estarão reunidos na capital fluminense, quando será entregue o documento de recomendações para a ciência e tecnologia aos líderes participantes.

“A Cúpula dos Povos é absolutamente autônoma, não recebendo nenhum tipo de apoio do governo. Este é um evento que está sendo organizado de forma totalmente independente pelo movimento social brasileiro, com participação de entidades como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a CNTE”, Roberto explica.

“O evento (paralelo à reunião da Cúpula do G20) é um debate crítico sobre todas as questões G20 para o mundo, buscando a construção de alternativas frente aos desafios da conjuntura. Assuntos ambientais, de governanças globais mais inclusivas sem exclusão de países emergentes, bem como se esses mecanismos estão ou não funcionando. Os países do G20 são forças econômicas com grande importância na organização mundial, e queremos saber quais políticas podem trazer, evidentemente, benefícios para o povo de maneira geral, e não apenas para uma parcela da população, completou.

A mobilização ainda destacará a urgência de novas abordagens para a questão ambiental, a luta antirracista, e a solidariedade internacional, como no povo palestino e a situação na Faixa de Gaza, também estão em pauta.

Na manhã desta quarta-feira, na Cinelândia, os membros da Cúpula dos Povos promoveram o ato público “G20 sem créditos para o genocídio em Gaza”, em solidariedade ao povo palestino e reivindicando o corte de relações comerciais do Brasil e demais Estados-nações com Israel.

A plenária e a mobilização ocorrem no ensejo do encontro dos chamados “sherpas”, emissários pessoais de líderes dos países-membros do G20, que se reúnem de 3 a 5 de julho, no Rio de Janeiro.

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