Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

“Novo” Ensino Médio é uma farsa que deve ser combatida

Na manhã desta segunda-feira (20) o Sintepe promoveu um intenso debate sobre a Farsa do Novo Ensino Médio, aprovado ainda do governo Temer, implantado em Pernambuco pelo Governo do Estado. O debate faz parte da Campanha Salarial Educacional 2023 do Sintepe.

As professoras Marília Cibelli e Professora Li, ambas diretoras da Secretaria de Assuntos Educacionais do Sintepe, coordenaram a mesa de debates que contou com o professor do programa de pós-graduação da UFPE, Jamerson Silva; com a dirigente da União Municipal dos Estudantes Secundaristas, Roberta Pontes e com a dirigente do Sindicato dos Servidores dos Institutos Federais de Pernambuco, Adiliane Batista.

Diversos estudantes, professoras e professores relataram suas dificuldades com a implantação dessa “deforma” no ensino médio.

Jamerson afirmou que já existe trabalhos e pesquisas científicas comprovando efeitos nefastos na qualidade da educação e na vida de professoras e professores. A palestra do professor Jamerson está completa no Youtube do Sintepe.

Roberta Pontes relatou as ameaças sofridas pelas licenciaturas com o propalado notório saber. “Nossos professores são obrigados a darem aulas de assuntos para os quais não tiveram formação”, disse Roberta.

A também sindicalista Adiliane alertou que o “novo” ensino médio prejudica a carreira das professoras e professores, além de colocar em dúvida a qualidade da formação dos estudantes que almejam ascender ao ensino superior.

Ivete Caetano, presidenta do Sintepe, alertou que o mais grave da farsa do “novo” ensino médio não é a falta de formação dos professores nos “novos” itinerários. Ela explica que a categoria em Pernambuco é bastante capacitada para exercer os assuntos para os quais estudaram, mas que o verdadeiro perigo é no interesse maior de privatizar a educação pública. “Querem tomar conta da educação porque consideram um nicho de mercado altamente lucrativo, tanto na venda de pacotes de tecnologias, de livros, educação à distância”, relatou. Ivete também lembrou que garantir que a universidade pública deva elaborar a formação dos professores e professoras da educação pública, assim como a elaboração dos parâmetros dos livros didáticos devem ser tomadas pelo governo técnico educacional do MEC (Ministério da Educação).

Para acessar o debate completo, clique aqui.

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