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Em seu segundo ano de vigência, o Novo Ensino Médio, que traz mudanças na grade curricular e oferta de disciplinas optativas em todas as escolas do país, tem pontos positivos, de acordo com especialistas, mas também é alvo de críticas por grupos que chegam a defender até a sua revogação.
Escolas sem infraestrutura (salas de aula em número insuficiente, por exemplo), falta de formação adequada dos professores, oferta de conteúdos inusitados e diminuição da carga horária de disciplinas tradicionais podem, segundo os críticos, ampliar ainda mais a desigualdade no acesso ao ensino superior entre os alunos da rede pública e os da particular.
Alguns estados, como São Paulo, já têm pensado em fazer mudanças. O governo paulista estuda reduzir as opções de formação específica para poder dar mais apoio às escolas.
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A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) se posicionou contra o novo ensino médio, assinando, inclusive, a Carta Aberta pela revogação da Reforma do Ensino Médio, por defender que esse modelo atrapalha a integração e aumenta a desigualdade.