Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Professora peregrina para garantir direito à licença prêmio

Professora peregrina para garantir direito à licença prêmio
Ligações sem retorno, promessas não cumpridas e idas à Gerência Regional de Educação (Metro Norte), no bairro da Várzea, no Recife, sem a certeza de conseguir o que busca. No último mês, esta tem sido a rotina da professora M.V.S, de 52 anos. Docente da rede estadual há 18 anos, a professora busca somente garantir o direto de gozar dois meses da licença prêmio.

Segundo ela, no início do mês de setembro procurou à GRE Metro Norte, para dar entrada na licença de dois meses. De acordo com o Estatuto do Magistério, a cada dez anos de serviços prestados à rede estadual, os trabalhadores têm direito a uma licença de seis meses, que na maioria das vezes não é respeitada de maneira contínua. Os servidores da educação são obrigados a gozar do direito de forma fracionada.

“Eu já fui várias vezes à GRE. Ligo, pedem para eu falar com várias pessoas e não consigo. Eu preciso tirar esses dois meses de licença para cuidar da minha saúde. Estou com problemas nas articulações. Tento fazer isso, para não necessitar me afastar da sala de aula”, relata a professora.

Ainda segundo ela, a Gerência Regional de Educação justifica a demora por não ter encontrado um professor substituto. “Eles me mandam encontrar um professor para me substituir. Isso não é minha função, é obrigação deles”, esbraveja. A docente começou a gozar desta licença há mais de um ano, quando tirou a primeira fração de dois meses. De lá pra cá, conseguiu gozar quatro meses do direito.

Compartilhar

Deixe um comentário