Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Luta do Sintepe faz com que prefeituras cumpram Lei do Piso

Luta do Sintepe faz com que prefeituras cumpram Lei do Piso
De 19 municípios analisados, 16 estão pagando o Piso Nacional do Magistério.

A maioria das redes municipais onde o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco atua está dentro da lei. Pelo menos é o que aponta um levantamento apresentado durante o Conselho Estadual de Representantes, realizado nos dias 21 e 22 de junho, na sede do Sintepe, no Recife. O encontro reuniu representações de 19 dos 28 municípios onde há atuação da entidade de classe.

Durante o conselho, os coordenadores municipais apresentaram um levantamento da situação de cada cidade em relação ao cumprimento do piso, o pagamento do valor retroativo, além da reformulação do plano de cargos e carreira. Dos 19 municípios, 16 estão cumprindo com a lei do piso. O destaque fica por conta da cidade de Afrânio, que atualmente paga 5% acima do valor estabelecido pelo Ministério da Educação. Das três prefeituras que ainda não cumprem a lei, apenas a de Cupira sinalizou que pretende se adequar. Já São José do Egito e Primavera não deram indicativos de que pretendem cumprir a lei.

Para a direção do Sintepe, a luta é vitoriosa, no entanto, existe a necessidade de continuar a mobilização onde a lei ainda não é obedecida. Quando assunto é o pagamento do valor retroativo, apenas seis cumpriram com a determinação, quatro estão em processo de negociação e dez cumpriram parcialmente ou não deram indicativos de que vão se adequar. Sobre o plano de cargos e carreira, a situação ainda não é a adequada. Apenas as cidades de Xexéu e Ibirajuba já implantaram o PCC. O restante está em estudo ou reformulação.

Ainda durante o Conselho Estadual de Representantes, os coordenadores apresentaram um panorama da estrutura física de cada Núcleo Municipal, pleiteando as necessidades mais urgentes. O diretor da secretaria de filiação e patrimônio do Sintepe, José Agripino Pereira, orientou que fosse encaminhado um orçamento das necessidades para o Sindicato, mas ressaltou que os investimentos de maior porte só serão feitos após a Conferência Estadual da Educação, que será realizada no mês de agosto.

“As solicitações dos municípios em relação à estrutura física e móveis das sedes dos núcleos municipais foram ouvidas. Nós informamos, em comum acordo com a secretaria de finanças, que devido aos custos com o Conselho de Representantes e com a Conferência Estadual de Educação, somente a partir do mês de setembro é que encaminharemos o atendimento às solicitações, mas vamos estabelecer um critério de prioridades”, detalha Agripino.

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