Núcleo Regional da Mata Sul realiza aula pública
O evento marcou o início da Greve Nacional na Mata Sul
O primeiro dia da Greve Nacional promovida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que marca a 14ª Semana em Defesa e Promoção da Educação Pública, foi marcado por uma aula pública, na Praça Paulo Paranhos, em Palmares. A atividade contou com a participação de representantes do sindicato local, a coordenação regional da Mata Sul, trabalhadores e trabalhadoras em educação das redes públicas estaduais e municipais, membros do poder legislativo municipal, presidentes de associações de bairros, representantes das entidades sociais do município, comunidade escolar e a sociedade em geral.
Além de pontuar os motivos da paralisação, os coordenadores destacaram também o fato de Pernambuco pagar o pior salário para professor com licenciatura do Brasil. Entre os panfletos entregues ao público estava a tabela produzida pela regional apresentando o ranking comparativo dos vencimentos dos salários de todos os Estados da Federação. O debate foi aguçado quando representantes do legislativo local, professores, lideranças sindicais e alguns membros das entidades sociais destacaram o descaso do Governo Estadual com a educação no município, pois várias escolas estaduais e a Gerência Regional ainda não tinham sido reconstruídas.
Em passeata, os participantes da aula percorreram algumas ruas da cidade, dirigindo-se até a Gerência Regional de Educação (GRE). Lá, uma comissão formada pelos representantes das entidades sociais, vereadores, presidentes das associações de moradores dos bairros e a coordenação da Regional Mata Sul entregaram a Gestora Executiva da GRE Mata Sul, a professora Sandra Valéria Cavalcanti, um abaixo assinado, solicitando ao Exmo. Sr. Eduardo Campos, Governador de Pernambuco, pela reconstrução das duas unidades educacionais: Escola Maquinista Amaro Monteiro, em Nova Palmares, e Dr. Pedro Afonso de Medeiros, no bairro Modelo, além da recuperação da Gerência Regional de Educação no bairro São José. Todas as unidades foram destruídas pelas enchentes ocorridas na região nos anos de 2010 e 2011.