Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Recife: trabalhadores e trabalhadoras protestam no 1º de maio

O Sintepe esteve junto com a CUT-PE, Centrais sindicais, entidades estudantis, movimentos sociais e partidos políticos realizando no domingo, 1º de Maio, Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, um ato politico cultural unificado, no Parque Treze de Maio, bairro de Santo Amaro/Recife. Com faixas e cartazes contra o governo Bolsonaro, os manifestantes explicaram à população sobre a pauta da classe trabalhadora, que inclui direitos, salário decente, empregos e políticas sociais que melhorem a vida do povo mais pobre do país. 

O ato para marcar o 1º de Maio foi o primeiro após dois anos de eventos virtuais nesta data, em função da pandemia de Covid-19. A concentração teve início por volta das 15h, no Parque Treze de Maio, no trecho da Rua Princesa Isabel que fica em frente à Faculdade de Direito do Recife.

A Presidenta do Sintepe, Ivete Caetano, explicou a importância do trabalhador e da trabalhadora que estavam presentes no ato. “Os trabalhadores em educação estão nas ruas, porque nós devemos estabelecer os nossos direitos sociais. O educador e a educadora se faz presente na luta geral da classe trabalhadora. Como dizemos, o estudante quando entra na sala de aula, ele com a violência que sofre nas ruas, com fome, com o pai encarcerado, com o desemprego na família, então nós que fazemos a educação não podemos ignorar a atual situação da classe trabalhadora”.

Este ano, o tema escolhido pelas centrais sindicais foi “Emprego, Direitos, Democracia e Vida” e contou com apresentações de orquestra de frevo, grupo de passistas,  música e poesia popular,  além de um mini trio elétrico. Entre críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PL) e apoia a pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT), sindicalistas, parlamentares e a população circularam pela praça, a maioria com camisetas  vermelhas com bandeiras de partidos políticos ou cartazes irônicos – como era em 2016 e como é hoje – sobre os efeitos do golpes que destituiu a presidenta Dilma Rousseff na vida da população. Pouco depois das 16h, choveu e as pessoas se  protegeram em algumas barracas externas.  Depois o tempo melhorou e os manifestantes ocuparam a Rua Princesa Isabel.

O presidente da CNTE, Heleno Araújo, falou sobre as pautas defendidas pela classe trabalhadora da educação. “Nós conquistamos, o financiamento da educação no Brasil desde a creche até a pós-graduação. Estamos mobilizados em ir para as ruas com a Conferência Nacional Popular de Educação para defender: o financiamento, o acesso à educação e a valores dos profissionais de educação no Brasil”.

 Os discursos das lideranças sindicais da CTB, UGT, Força Sindical, Nova Central e Intersindical, foram unânimes que é preciso dar um basta no governo de Jair Bolsonaro (PL), responsável por todas as tragédias do povo e se unir para impedir sua reeleição, cada vez mais dificil segundo as pesquisas de intenção de votos que colocam o ex-presidente Lula na liderança pela presidência da República nas eleições de outubro deste ano

O presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Paulo Rocha, destacou que o objetivo da mobilização era a defesa da vida e da democracia. “Esse ato acontece desde 1986. Neste ano, estamos em uma situação complicada, com mais de 20 milhões de pessoas passando fome, 116 milhões de pessoas com insegurança alimentar, por isso a defesa da vida. Não dá para ter mais direitos retirados, trabalhando mais, ganhando menos, sem acesso a férias, FGTS. A gente precisa reafirmar o processo democrático. As pessoas têm que ter direito ao serviço público de qualidade, é isso aí que a gente coloca aqui nesse 1º de maio no Brasil.”, pontuou.

Com informações da CUT-PE

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