Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

Greve dos servidores ocorre em todo o país e será reforçada com atos de trabalhadores/as de diversas categorias

 
Por CNTE. Imagem: Reprodução Brasil de Fato

O próximo passo da luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Administrativa do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), nesta quarta-feira (18), está sendo organizado em todo o país e será marcado pela greve nacional dos servidores públicos municipais, estaduais e federais e por atos, mobilizações e paralisações das demais categorias profissionais, como bancários, químicos e metalúrgicos.

Além do não à PEC 32, os trabalhadores e trabalhadoras levarão às ruas e as redes bandeiras de luta por empregos, vacina, pelo auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia, contra o aumento da inflação, dos preços altos e contra as privatizações de estatais estratégicas para o desenvolvimento do Brasil.

As CUTs estaduais, junto com suas entidades filiadas – sindicatos, federações e confederações –, movimentos sociais e demais centrais sindicais já confirmaram atos em várias cidades do país. Veja relação abaixo.

O 18 de agosto é dia de mostrar que a dupla Bolsonaro/Guedes não tem nenhum apreço pela classe trabalhadora, muito menos pelos brasileiros mais pobres que serão os mais impactados pela reforma Administrativa, diz Carmen Foro, Secretária-Geral da CUT, se referindo ao presidente e ao ministro da Economia, Paulo Guedes.

“Não é possível que este governo continue atuando sem nenhuma preocupação com a vida dos brasileiros. Acabar com presença do Estado brasileiro na proteção à população é desprezar o cidadão que sempre necessita e recorre aos serviços públicos”, afirma a secretária.

A proposta do governo federal de retirada da estabilidade no serviço público servirá, na prática, para o aumento de casos de corrupção. Além disso, a reforma não inclui a ‘elite privilegiada do funcionalismo público’, como juízes, procuradores e promotores públicos, militares e parlamentares.

“Também não acaba com os supersalários. A maioria dois servidores ganha salários que não chegam a três mil reais. Esses é que serão prejudicados”, lembra Carmen.

Para ela, somente com ações nas ruas e nas redes sociais e em todos os espaços será lutar por direitos e serviços públicos de qualidade à população.

Pernambuco

. Recife – concentração no Parque 13 de maio, às 15h e caminhada pela Rua do Hospício até os Correios no Centro.

Ato também às 15h em frente à Faculdade de direito do Recife. Haverá também Distribuição de cestas básicas (no horário da manhã).

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