A carreata promovida pelo sindicato circulou por escolas da Zona Sul do Recife, nesta sexta-feira (30)
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe) reuniu a categoria na Carreata da Greve Pela Vida na manhã desta sexta-feira (30), na Zona Sul do Recife. A mobilização contra o retorno das aulas e atividades presenciais no estado saiu do Colégio Santos Dummont, em Boa Viagem, e seguiu até a Secretaria de Administração de Pernambuco, no Pina.
O trajeto teve como pontos de referência, escolas da rede estadual de ensino. O ato contou com carro de som destacando e conscientizando sobre a campanha #GrevePelaVida, assim como, bandeiras de apoio aos profissionais em educação.
Em greve desde o dia 19 de abril, os trabalhadores e trabalhadoras em educação lutam pelo direito à vida, em meio a uma pandemia que já bateu a marca das 400 mil vidas perdidas para a Covid-19. “As escolas neste momento, não são seguras, há sim, um sério risco à saúde. Os casos graves de Covid-19 entre os jovens estão aumentando. Solicitamos à sociedade apoio para uma luta que é justa e legítima. Vacinação já para todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação de Pernambuco”, enfatizou Ivete Caetano, vice-presidenta do Sintepe.
Sintepe Entrega ofício à SAD
Ao chegar na Secretaria de Administração do Estado (SAD), as lideranças foram recebidas por Júlio Jonas, Gerente Geral de Políticas de Pessoal do Estado. A ele foi entregue um ofício com o objetivo de retomar o diálogo com o Governo de Pernambuco. “Nós entregamos um ofício falando sobre essa situação que estamos, reforçando a Greve Pela Vida, que ajuda a reduzir o número de casos de Covid-19 em nosso estado, preservando trabalhadores e a comunidade escolar. Questionamos também o fato do governo ter suspendido as negociações que iriam ocorrer na última semana”, explica a presidenta do Sintepe, Valéria Silva.
Os trabalhadores e trabalhadoras em educação seguem atuando de maneira remota. O Sintepe reforça ainda que a greve é contra as aulas presenciais e a favor do trabalho remoto enquanto não for seguro voltar ao ambiente escolar. “Continuamos a trabalhar de forma remota, porém continuaremos a fazer nossa greve contra o trabalho presencial. O governo precisa reavaliar sua postura para que a categoria não seja obrigada a arriscar a vida nas salas de aula”, conclui Valéria.
