Sindicato dos Trabalhadores e das trabalhadoras em Educação de Pernambuco

NOTA DO SINTEPE SOBRE A GREVE

Companheiros e companheiras, o Sintepe ao longo de sua trajetória já fez inúmeras greves em diversos governos das mais variadas matizes ideológicas, inclusive quando era proibido ao servidor público, pela Constituição Federal, ter sindicato.

A redemocratização no país, depois da ditadura militar, possibilitou o direito constitucional de Greve e a Livre organização sindical para servidores públicos. Em democracias, conflitos de trabalho sempre vão existir e devem ser resolvidos com diálogo, mediações e negociações. Mas o Governo do Estado, desde 2015, ignora o direito constitucional de greve e sempre substitui a negociação pela judicialização, com pedidos de imposições de multas astronômicas que visam extinguir a atividade sindical, além de ameaças de abertura de processos contra dirigentes sindicais. Neste caso, a multa imposta é de R$ 200 mil reais por dia de descumprimento.

As multas são pesadíssimas e podem asfixiar e quebrar a organização sindical que apenas luta pela saúde e a vida, em um movimento absolutamente legítimo e que cumpriu todos os requisitos legais. O Governo do Estado tem resolvido os conflitos das relações de trabalho de forma antidemocrática, recorrendo ao judiciário e ignorando o direito constitucional de greve, uma greve PELA SAÚDE E PELA VIDA de milhares de membros da comunidade escolar obrigados ao retorno de atividades presenciais SEM VACINA.

Mas a categoria, que já enfrentou a ditadura, saberá enfrentar o Governo de Pernambuco com suas práticas antidemocráticas. A assessoria jurídica do Sintepe entrará com os recursos cabíveis contra a decisão judicial favorável ao Governo de Pernambuco em declarar nossa GREVE PELA VIDA ilegal.

Nossa categoria verga, mas não quebra . Ela saberá se levantar e seguir firme, senhora de si, autônoma e independente, como sempre foi. As decisões de luta serão definidas em assembleia que será divulgada nas redes sociais do Sintepe.

A DIREÇÃO

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